O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou neste sábado (21) que três envolvidos na Operação Furacão sejam libertados. O Supremo entregou à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, alvará de soltura de quatro presos, no entanto, um deles não poderá sair porque foi preso em flagrante.
Um oficial de Justiça do STF entregou o alvará nesta tarde. A decisão foi do relator do processo, ministro Cesar Peluzo, do STF, e atingiu inicialmente quatro presos que têm foro privilegiado: os desembargardores José Ricardo de Siqueira Regueira e José Eduado Carreira Alvin, o procurador do Rio de Janeiro, João Sérgio, e o juiz do TRT de Campinas, Ernesto Dória. Este último, no entanto, não poderá ser solto por ter sido preso em flagrante por porte ilegal de arma.
Como foi uma determinação do Supremo, falta apenas a realização de exame de corpo de delito para os três serem libertados.
A Operação Furacão, realizada na sexta-feira (13), prendeu 25 pessoas acusadas de envolvimento em exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação.
Prisão preventiva
O STF pode definir a qualquer momento se decreta prisão preventiva dos presos na operação, uma vez que a prisão temporária termina neste domingo (22).
A PF segue o rastro do dinheiro usado no esquema. Concentrou as investigações na movimentação financeira da quadrilha dos caça-níqueis e espera receber, na próxima semana, relatórios dos serviços de inteligência do Uruguai, de Portugal e de outros países onde foram feitos depósitos por integrantes do esquema.
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