Palestinos (ao fundo à esquerda) caminham por casa destruída após ataque aéreo de Israel em Rafah, na Faixa de Gaza| Foto: Reuters

Leia a cobertura completa do conflito:

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No oitavo dia de ataques, a Força Aérea israelense continua os bombardeios sobre a Faixa de Gaza, que nesta madrugada (3) causaram a morte, segundo fontes militares israelenses, de um destacado comandante militar do Hamas.

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"O Exército atacou durante a noite um veículo em que estava Mamduk Jamal (Abu Zakaria al-Jamal) na Cidade de Gaza e ele morreu", disse um porta-voz do Exército para a agência de notícias "Efe". A informação foi dada também pela rádio Israel e publicada pelo jornal israelense "Haaretz".

Segundo o porta-voz, Jamal era "um comandante militar responsável por várias brigadas de lançamento de foguetes". Ele seria o terceiro militar mais importante do Hamas.

Este foi o segundo importante líder do movimento islâmico morto desde que começou, no sábado passado, a ofensiva israelense, que já matou mais de 400 pessoas e feriu cerca de outras 2.200 na Faixa.

Na quinta-feira, o Exército israelense matou Nizar Rayyan, dirigente do movimento que se encarregava de coordenar as ramificações políticas e militar do Hamas.

Ao longo desta noite, o Exército israelense fez cerca de 25 ataques em Gaza e destruiu as casas de vários membros do Hamas.

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Desde a noite de sexta-feira (2), as milícias palestinas lançaram quatro foguetes e duas bombas contra território israelense, que atingiram as localidades de Sderot e Ashkelon sem deixar feridos.

Fontes do Hamas divulgaram que, durante a madrugada, seus homens frustraram a primeira tentativa do Exército israelense de entrar na Faixa de Gaza por terra, segundo informou neste sábado a versão digital do jornal "Haaretz"

No entanto, um porta-voz do Exército negou taxativamente que tenha acontecido uma operação do tipo.

Popularidade de Ehud Barak cresce com ataques

A popularidade do líder do Partido Trabalhista e ministro da defesa Ehud Barak está disparando em Israel, segundo nova sondagem publicada na sexta-feira (2), no sétimo dia da guerra declarada pelo Estado do Israel ao movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza.

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O bombardeio é apoiado por 95% da população israelense, 80% sem nenhuma reserva, diz a pesquisa publicada pelo jornal "Maariv", a semanas das eleições antecipadas de Israel previstas para 10 de fevereiro; 44% das pessoas ouvidas têm, agora, "opinião mais positiva" em relação a Ehud Barak.

O Partido Trabalhista (centro-esquerda), que estava em queda livre nas pesquisas antes da ofensiva, conseguiria atualmente eleger 16 dos 120 deputados da futura Knesset (parlamento israelense) contra os 12 atribuídos pelas sondagens anteriores. Na atual legislatura conta com 19 representantes.

O Likud, principal formação da oposição de direita em Israel dirigida pelo ex-chefe de governo Benjamin Netanyahu, está igualado com o partido Kadima (centrista) da ministra das Relações Exteriores Tzipi Livni, com 28 vagas, segundo as intenções de voto para as legislativas do mês que vem.